sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Duas Luas - Um poema de Fabrício Lopes



Céu estrelado, celeste.
O Sol se esconde alegre
Para as Luas terem lugar.


Dois corpos perfeitos

Que juntos são belo concerto,

E suspiros de mim arrancar.



Duas Luas, duas loucuras.
Explorá-las é uma fissura.
Estando com elas sinto o céu.
Flutuam livres, mas presas
Em suas paixões intensas.
Tirem seus véus, habitem peito meu.

Graças divinas nuas na noite
Iluminando, ofuscando com açoite.
Roubam das estrelas seus brilhos.
Por favor - oh - tirem-me dos trilhos.

Samurais - Um poema de Marcus Rocher



O sol poente no horizonte
Reluz em sua lamina afiada
Criando o brilho flamejante

Quando se choca contra outra
Dando início a mais uma luta


A força do tigre e a fúria do dragão
Duas forças opostas em duelo
Servir seu lorde é seu ideal
Matar pela honra, morrer pelo dever.

As lâminas continuam a ranger
Ao som aço se chocando contra aço
É o duelo dos guerreiros do oriente

O duelo parece chegar ao desfecho
A lâmina entra com fúria no peito
O guerreiro tomba agonizante

Lutou pela honra, morreu por seu daimyo
As portas da morte agora se abrem

Mas ele morre com o sorriso
O sorriso do dever cumprido

A força do tigre
A fúria do dragão