sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Duas Luas - Um poema de Fabrício Lopes



Céu estrelado, celeste.
O Sol se esconde alegre
Para as Luas terem lugar.


Dois corpos perfeitos

Que juntos são belo concerto,

E suspiros de mim arrancar.



Duas Luas, duas loucuras.
Explorá-las é uma fissura.
Estando com elas sinto o céu.
Flutuam livres, mas presas
Em suas paixões intensas.
Tirem seus véus, habitem peito meu.

Graças divinas nuas na noite
Iluminando, ofuscando com açoite.
Roubam das estrelas seus brilhos.
Por favor - oh - tirem-me dos trilhos.

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